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High Line: parque suspenso em Nova York

Natália Becattini, jornalista premiada, especialista em viagem, co-autora do 360meridianos
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“Olá, senhora, você poderia responder uma pesquisa sobre o High Line?”, perguntou um garoto de uns 12 anos. Em volta, outras crianças da mesma idade abordavam os antes com pranchetas. “É para um trabalho da escola”, explicou o garoto. “O que você acha que o High Line tem de diferente dos outros parques da cidade? E você gosta da forma como o espaço foi utilizado?”, ele resolveu despejar as perguntas e não me dar chance de fugir.

Mas o que um parque teria de tão interessante para virar tema de pesquisa escolar? Inaugurado em 2008, o High Line foi construído em cima de uma linha de trem desativada desde a década de 1960. Ao transformar uma área degradada em espaço de convivência, o lugar rapidamente se tornou uma referência internacional para a renovação de espaços urbanos degradados e é adorado por locais e turistas. Em pouco tempo, garantiu seu lugar naquelas listinhas de “não dá pra perder” em Nova York.

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Trilhos de trem no High Line NYC

Depois de décadas sem uso, foi só lá em 1999 que a ideia de dar um uso criativo à área começou a entrar em prática. O projeto foi resultado de um intenso debate entre prefeitura e moradores locais, que se organizaram para impedir a demolição da estrutura para fins comerciais e transformá-la em um espaço público para a circulação de pedestres.

Nove anos mais tarde, o lugar ganhou um projeto arquitetônico inovador, plantas, bancos, espreguiçadeiras e arelas de madeira. O projeto ainda ajudou no desenvolvimento urbano e econômico da região, através da valorização dos imóveis no entorno. A coisa deu tão certo que tem gente querendo repetir a experiência no Minhocão de São Paulo, uma proposta tentadora em uma cidade tão carente de espaços de convivência como a capital paulista.

Vista High Line

The High Line - NYC

Hoje, o High Line serve como ponto de encontro, pista de corrida ou apenas como um espaço verde para dar um tempo na correria de Manhattan. Começando ali na rua 12 e subindo até a 30, o parque tem vários pontos de o em toda a sua extensão. Compensa entrar próximo a uma de suas extremidades e aproveitar a caminhada agradável até a outra ponta. Uma boa ideia é casar o eio com a visita ao Chelsea Market, que fica perto da entrada da rua 16. A região do Chelsea é, inclusive, uma das mais charmosas de Nova York, e  vale um eio.

Ao longo do trajeto, a cidade se esconde e se revela. Em alguns pontos, a vegetação encobre a “vida lá fora”. Em outros, ficamos tão próximos dos prédios e construções que seria possível tocá-los.

The High Line NYC

High Line Nova York

 Vez ou outra, nos deparamos com painéis de arte urbana que dão um colorido ao eio.

paineis arte High Line

O High Line fica aberto das 7h às 23h, com entrada gratuita.

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Natália Becattini, jornalista premiada, especialista em viagem, co-autora do 360meridianos
Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade há mais de 14 anos. Desde 2010, produzo conteúdo sobre turismo cultural e experiências locais ao redor do mundo, com foco em narrativas autorais, sustentabilidade, imersão e o lado B dos destinos visitados. Fundadora do blog de viagens 360meridianos, também compartilho histórias na newsletter Migraciones , no Youtube e no Instagram. Desde 2024, sou Top Voice no Linkedin por meus insights sobre jornalismo, viagens, nomadismo e produção de conteúdo. Meu trabalho já foi destaque em veículos como Viaje na Viagem, TV Brasil, Exame, Correio Brasiliense, O Tempo, JC Online e Rock Content.

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5 comments

Eu gostei bastante do eio, apesar de ter ido no inverno no final de tarde. Então super recomendo a visita mais perto da hora do almoço (se for no frio) porque o vento ali em cima é absurdo!!!!

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O Highline foi um dos lugares que adorei em NY. A idéia de fazer algo parecido com o minhocão é mesmo fascinante!!

Curiosidade: o da última foto é do artista brasileiro Eduardo Kobra 🙂

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